Quem esteve no centro de Gravatá na manhã da quarta (26) pôde participar da ação educativa Saúde em Folia, Cuide-se no Carnaval, que aconteceu na Praça da Matriz.

A ação, realizada pela Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria de Saúde, contou com aferição de pressão arterial, glicose, além de orientações médica e nutricional, tendo enfoque no Carnaval. 

Silvina Maria da Silva, agricultora, foi uma das usuárias a receber o atendimento. “Para mim esta ação é ótima. Vim fazer feira e como tinha essa ação, vim ver como estava minha glicose. Não brinco o Carnaval, mas vim me cuidar”.

Eronildes Moura, corretor de imóveis, opinou sobre a ação. “Sempre é muito válida e fundamental. Vim aferir a pressão e ver a glicose. Não sou muito de brincar Carnaval hoje, mas já brinquei muito. Sou de Recife, mas moro aqui há 14 anos, já sou gravataense. Por isso vou aproveitar os blocos à noite na semana pré e vou ao Mercado Cultural durante o Carnaval”. 

Rosimere Silva, coordenadora de Promoção à Saúde e da Atenção Primária, explicou que “a proposta é redução de danos, isso porque a gente sabe que o Carnaval é uma festividade de lazer, de socialização, mas que oferece alguns riscos para a saúde e o folião tem que estar ciente. Má alimentação, desidratação, estão expostos às doenças as DST, que são as doenças sexualmente transmissíveis, a questão do sexo seguro e as importunações sexuais. Com essa proposta, a gente vê essa ação justamente para atender, conscientizar e orientar o folião. Então, a proposta de fato hoje é redução de danos, é orientar e conscientizar a população de foliões no carnaval”.

A secretaria da Mulher também esteve presente na ação com July Karen, assessora jurídica da pasta. “Hoje, aqui em parceria com a Secretaria da Saúde, a gente está com um espaço promovendo e fomentando a campanha do Não é Não, que no Carnaval de Pernambuco tem que respeitar. A gente aproveita todos os espaços para ressaltar a importância da prevenção e do enfrentamento à violência contra a mulher. Aí está sendo distribuído o leque, um folderzinho com as informações da tipificação das violências, em que a mulher pode até colocar no bolso do short. Tem os números para contato no que diz respeito às denúncias, das delegacias, o 190, 180. Então é de fato a massificação das informações, das tipificações da violência e dos canais de denúncia”.